Árvore da Vida



“Mas esse é, talvez, o maior mérito do filme: disponibilizar uma bíblia de referências para todas as possibilidades da vida. E não joguei a palavra “bíblia” aqui à toa.

O filme mexeu tanto comigo que me fez reconsiderar até mesmo minha posição com relação à fé. Ela é um pouco complexa (e indefinida) demais para eu poder dividi-la hoje aqui com você, mas, apenas para continuar a discussão, digamos que eu já tinha resolvido que fé era uma coisa que não faria parte da minha vida. Mas aí chega Malick e me reapresenta a Graça Divina como o único amor que de fato pode nos salvar – como não me sentir cutucado com isso? As perguntas que Jack – e eventualmente seu pai e sua mãe – colocam ao Criador são longe de ser tolas, ou simplesmente retóricas. São pontuais e indispensáveis para nos fazer pensar na cena que estamos vendo – e nos provocar por muito tempo depois que saímos do cinema. Por exemplo: “Por que eu devo ser bom se você não é?”, pergunta Jack a certa altura (em off), sem nos dar uma pista precisa se ele está se referindo a seu pai o ao seu (nosso) Deus – ou talvez, novamente, seja tudo a mesma coisa. E eu te desafio: qual o filho que nunca pensou isso do pai?”

Zeca Camargo em seu blog no g1.

(Retirado do Tumblr vulgocarlao)

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