Sobre Daniela Araújo e todos os pecadores



Eu nunca tinha parado para ouvir música alguma dela, também não me interessei em ouvir depois dos rumores que foram repercutidos sobre ela há alguns dias. Mas vendo algumas coreografias na internet me deparei com uma que a música, além da coreografia, me chamou muita atenção e quando fui pesquisar, era de Daniela Araújo. Meu coração ficou pequeno e apertado, eu realmente havia gostado da música, e me veio a mente o quanto somos pequenos e fracos. O quanto precisamos de Deus para vencer e quão dependentes devemos ser. 
Acredito piamente no fato de que Ele nos segura, ampara, protege, cura e liberta, mas acredito piamente também na liberdade de escolha que Ele nos deu, no livre arbítrio. Acredito no fato de que destino mesmo, só existe nos contos e olhe lá. Todos os dias podemos fazer escolhas, sejam simples ou não, à decisão final sempre é nossa.
 E quantas decisões erradas eu tomei por estes anos de vida... perdi as contas de quantas vezes precisei me levantar de uma queda. Perdi as contas de quantas vezes Ele em sua misericórdia, me ajudou e me fez seguir em frente. Perdi as contas de quantas pessoas ao meu redor caíram e tornaram a levantar. Mas perdi a conta também de quantos caíram e por ali mesmo se aconchegaram e acabaram por ali ficar. São escolhas. 
O futuro é volúvel. Incerto. Escuro. 
Não há nada que te mantenha na rota certa se não você mesmo. 
O mundo pode ser traiçoeiro, as pessoas podem tentar te ajudar, mas você precisa crer, você precisar amar, você precisa querer. 

Uma decisão de uma vida e uma escolha feita a cada novo dia! 

“Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim.”
Gálatas 2:20

"O mundo é cão
Eles tem sede de matar
Mas aqui
Só quem tá pronto pra morrer
Que forma o batalhão" Nação da Cruz - Daniela Araújo 

Não há coração contrito e quebrantado, em arrependimento genuíno, que seja ignorado por Ele. 

Um escolha! 

A palavra em ação

“Mas Pedro, respondendo, disse-lhe: Ainda que todos se escandalizem em ti, eu nunca me escandalizarei. Disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que, nesta mesma noite, antes que o galo cante, três vezes me negarás.”

Mateus 26:33-34




 

Pedro demonstrou o desejo de nunca se envergonhar ou de negar a Jesus, mas assim que pressionado sua primeiro atitude foi de negar a Jesus e se esconder de quem ele era, discípulo de Cristo. 

Ele não só negou a Cristo, como negou também quem ele era em Cristo. 

Logo após o canto do galo, Pedro chorou em arrependimento.

Eu fico pensando o que Pedro deve ter pensado ao ouvir o canto do galo e notar de imediato que ele havia negado a Jesus, assim como Ele o tinha dito. Talvez ele sentisse vergonha, além da amargura que o tomou. Mas ele deve ter se questionado de suas motivações, por que agiu de tal maneira, por que lhe faltou coragem em assumir quem ele era, por que negar a alguém que havia lhe transformado? Ou por que negar a sua transformação? 

Pedro é a prova viva de que palavras não acompanhadas de atitudes não valem absolutamente nada. Pedro é a prova de que a sabedoria não consiste em ter uma resposta sempre pronta, e sim responder certo as questões que nos colocam a prova.

Quais eram as motivações de Pedro? 

Provavelmente não era entregar a sua vida para que Deus fizesse o que lhe bem aprouver. Provavelmente a motivação de Pedro era estar assentado ao lado de Jesus lá no paraíso, mas ele não havia se dado conta do longo caminho que precisaria percorrer para se assentar com Deus. E pelo que podemos ver, tão árduo que levou Jesus a morte, e sabemos que outros tantos depois de Jesus também foram levados a morte por causa do evangelho. 

O evangelho é um lugar seguro, tão seguro que com toda a certeza que existe, ele diz onde estaremos no fim, se crermos e nos entregarmos a ele. Mas o evangelho de modo algum é confortável. Se assim ele tem sido para você, provavelmente não está seguindo o evangelho como ele é, e certamente seu futuro não estará tão assegurado assim. 

Talvez Pedro esperasse o conforto e ao invés disso, foi levado ao extremo. Viu o seu mestre ser traído e levado para o julgamento. 

Em situações extremas somos levados a provar o que dissemos e o que pensávamos. A nossa palavra e a nossa fé são postas a prova e é quando decidimos se deixaremos que Ele faça de nossas vidas a sua vontade. A vontade de Jesus é que nós permaneçamos sempre ao lado dEle, independente do perigo que isso nos traga. Permanecer na vontade de Deus, levou Jesus a morte, mas como Ele mesmo disse, Ele podia clamar aos anjos que o salvassem, mas essa não era a vontade do Pai. Devemos nos questionar se nossa motivação é estar na vontade de Deus, ou se nossa motivação é nos manter a salvo dos perigos. 

Provavelmente elas não se combinem. 

Ajuste a sua motivação. O fim é certo! 


 

Eu quis voltar



Eu te troquei por pouco mais que uma migalha, eu te deixei por pouco mais que um caminho fácil. Eu quis seguir por uma porta um pouco maior, eu quis ir em frente por uma medalha, um reconhecimento e nada mais. 
Eu quis ser aceita e quis me encaixar. Quis ser deste mundo e não notei que para isso te deixaria para trás. 
Troquei meu passaporte, desfiz as malas da esperança, abandonei meu lar, a única certeza que a vida quis me dar. 
Me perdi de ti, me perdi de mim. 
Eu quis ser forte, mas a minha força não vem de mim. Eu quis encontrar a paz, mas não há paz longe do amor. Eu quis me encontrar, mas não vale a pena poder escolher se ele já me planejou desde o princípio. 
Eu quis voltar, abrir a porta estreita, andar pelo caminho deserto, ter alimento pra minha alma, quis ter a paz e abraçar a esperança, voltar atrás e deixar o passado onde ele deve ficar. 
Por mim ele abriu mão do que era precioso, desejou me ter de volta dia após dia, sem tempo, ele saltou por entre os dias ansioso em me ver retornar a jornada, a aliança e cessar a distância entre nós. 
De braços bem abertos, me acolheu, me recebeu, me trouxe a vida e as certezas quem ela traz, trouxe consigo um punhado de amor, curou minhas feridas, estancou a dor. Que embora tenham sido escolhas minhas, ele é maravilhoso em perdoar. 
Me perdi de mim, mas me encontrei em ti! 

Sobre o amor



Respondeu Jesus: " ‘Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento’.
Este é o primeiro e maior mandamento.
E o segundo é semelhante a ele: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’.
Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas". Mateus 22:37-40
 

Imagino que a maioria de nós, cristãos, acreditem que todos já conhecem, sabem e aceitam o perfeito amor de Deus sobre nós, sendo assim, tornamos qualquer sermão sobre o amor desnecessário. Mas acredito estarmos completamente errados e profundamente enganados.
O maior dos mandamentos é amar, amar a Ele e amar ao próximo como a nós mesmos. Não pode ser atoa, não pode ser em vão. 
O nosso dever como cristãos é no mínimo ter um esforço sobre humano para cumprir os mandamentos e guarda-los em nossos corações. Salmos 119:2, bem aventurados os que guardam e obedecem aos mandamentos. A felicidade também está nos mandamentos, e no maior deles, amar. 
Jesus veio ao mundo com um único propósito e acredito poder resumi-lo em amor.
Deus não encontrou um meio mais fácil de nos salvar de nossos pecados e de nós mesmos. Ele deu o seu único filho por amor a cada um de nós. Por amor, João 3:16. 
E quando eu digo que Ele quis nos salvar de nós mesmos, é que por mais que nós culpemos ao diabo e sua corja por nossos erros e decisões, tudo isso, parte somente de nós mesmo. Podemos ser tentados mas devemos ser fortes. Se somos fracos em uma crise, somos realmente fracos em todo o resto, Provérbios 24:10.
Imagine que Jesus, sendo Deus, já sabia cronologicamente todos os nossos caminhos e decisões. Imagine que Ele ja sabia que mesmo após conhecermos e andarmos intimamente com Ele, o negaríamos dia após dia aceitando e vivenciando práticas condenáveis por Ele e sendo realmente fracos. Imagine que Ele tinha tudo isso em sua mente quando veio ao mundo, e ainda assim, se deu em sacrifício, por amor. Imagine que antes de ir para a cruz, ele tenha repensado tudo isso, mas decidiu fazer a vontade de seu pai. Eu não sei explicar, não tenho outra palavra para descrever a sua decisão, senão amor.
E nós como cristão, temos negligenciado o maior dos mandamentos. Negligenciamos quando não nos compadecemos da dor do próximo, quando desviamos das situações desafiadoras. Negligenciamos o amor quando julgamos ao invés de nos levantar como agentes de restauração e transformação. Negligenciamos quando não oramos por aqueles que não conhecem os caminhos de Jesus. Quando levantamos e seguimos para frente os boatos e fofocas.
Temos negligenciado o amor, temos feito isso até mesmo em nós mesmos. Quando não nos damos a cura e a libertação, quando não reconhecemos que precisamos ser melhores, quando acreditamos ser o que não somos, quando não acreditamos no que a bíblia diz sobre nós.
Eu tenho sido incomodada por falar sobre o amor, não que eu o tenha ainda como eu acredito ser o mínimo necessário, mas precisamos rapidamente começar a busca-lo e a prega-lo.
O amor não pode ser descrito em palavras tão facilmente, mas acredito poder ser totalmente descrito em nossas ações diárias.
Nossas pequenas ações, podem e devem trazer o amor como principal atribuição, sendo nós cristãos.
Mudança de hábito, mudança de cultura, reconhecimento. O amor tem o poder de transformar, pessoas e lugares.
Seja cristão, seja amor.

O que nos falta?



"...a utilidade da xícara está em poder esvaziar-se." Bruce Lee

 

Em geral, as coisas são feitas para preencher vazios.

Os móveis são feitos para preencher os espaços dentro de um determinado lugar, tudo simetricamente encaixado, pensado, para preencher.

Preenchemos até dentro deles. Até que não caiba mais roupas, não paramos de preencher o guarda-roupas, ou tentar.

Ao entrar em uma casa vazia, nossa mente rapidamente nos leva a imaginar a mobília dentro dela, por vezes, completamos lugares vazios.

Preenchemos os copos, enchemos de água até transbordar e nem sempre é sede. Às vezes é a compulsão por preencher.

Já vi das formas mais diversas de preencher, mas acredito não ter visto tudo.

É pensando nisso que muitas coisas foram criadas. Muitas datas talvez, tenham sido criadas cirandando em torno dos vazios que foram notados; A olho nú. 

Quando se trata do palpável, o vazio nos deixa ligeiramente incomodados. Pensamos em como preencher, raciocinamos, fazemos contas, medimos, e só depois, preenchemos. Mas quando se trata do que não se pode ver e nem tocar, o impalpável universo do nosso interior, ficamos cegos. 

O vazio invade o nosso subconsciente, nos faz aprender a conviver com ele, mas nos faz constantemente tentar preenche-lo de forma massiva, irracional.

Só iremos parar, quando nos sentirmos completamente cheios, preenchidos.

Antes disso, buscaremos nas coisas, nas mais absurdas coisas.

Preencher nos traz uma satisfação leve e passageira, nos sentimos completos por um breve momento. Devemos nos apegar ao que é eterno e não ao passageiro. O que é passageiro nos sustenta por um determinado período, mas vai embora. O eterno nos mantém dia após dia, sem nos desamparar jamais.

Feridas e traumas são como buracos negros, sugam o que podem e nunca se fecham. Curamos as pequenas e cultivamos as grandes. Seja com o consumismo ou com relacionamentos errados e incoerentes, a nossa alma tem sede por preencher as feridas e traumas. Nos vemos dentro dos mais variados vícios, nos perdendo de quem somos e nossa atenção é dada à aquilo que nos traz a ilusão de completude.

Pensamos em encher, mas nunca em esvaziar. Talvez este, seja o segredo.

Com o passar dos anos, vamos agregando lacunas em nossa alma e jamais pensamos em esvaziar todo o resto, em deixar para trás o que aprendemos e seguir em um novo universo e conceito. 

Só há um único jeito de extinguir lacunas, mesmo as maiores e aparentemente impossíveis de se aniquilar. Só o amor é capaz de fazer inexistir as dores e pesadelos da alma. As demais ações irão apenas maquiar, mascarar, mas no fundo, tudo continuará lá e quando menos esperar, tudo reaparecerá.

É necessário abrir mão da dor, abrir mão de si mesmo, abrir mão do que pensou ter construído dentro de você e se deixar encher de amor. Não como o mundo nos apresenta, mas como Ele está disposto a nos apresentar. 

O primeiro passo para preencher, é esvaziar-se.

 



As vezes, ou quase sempre na vida, tomamos decisões erradas, temos atitudes que não condizem com o que falamos, ou acreditamos.
As vezes nós ferimos quem amamos e muitas vezes, ferimos a nós mesmos.
A vida é isso aqui que vemos, é essa realidade que por vezes tentamos fugir. E eu descobri a duras penas, que não adianta, podemos correr incessantemente, e ela, ainda será bagunçada, caótica e confusa.
A vida é um espelho do que temos dentro de nós, é o que somos que traçará o que iremos viver e como viveremos.
É claro que nem tudo dará certo, é claro que vez ou outra iremos nos desesperar, mas é claro que podemos ser mais fortes do que qualquer situação que nos atingir.
Nós podemos seguir em frente depois de acharmos que íamos morrer, como se absolutamente nada tivesse acontecido. Podemos acordar em um belo dia e agradecer cada pequena dádiva. Podemos acordar e amaldiçoar o criador do despertador.
São as nossas escolhas que nos farão totalmente satisfeitos, ou, totalmente insatisfeitos.
É como tratamos o que há dentro de nós, que definirá a nossa realidade.
Não importa quais são as decisões, os rumos, ou as escolhas erradas que fizemos; importa o que decidiremos hoje, e o que decidiremos amanhã. Importa o que faremos com o mundo caótico que há dentro de nós.
Para as feridas, há cura e para as escolhas erradas, existem novas oportunidades.
Seja leve!

Permita-se!



O que não reparte, o que não se importa, o que não enxerga. Egoísmo é um mundo fechado para as necessidades alheias, é não enxergar a mão que se estende para pedir, é não se ajoelhar para ouvir. Em um mundo de necessidades, torna-las fúteis. Em um mundo de desamor, torna-lo pacifico. Em um mundo de inversões, torna-lo justo. De olhos fechados tudo é como imaginamos. Permita-se! Permita-se ver o caos, permita-se amar! 

Atitudes desvencilhadas, sem amor, deixam para trás pessoas feridas. 

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