A palavra em ação

“Mas Pedro, respondendo, disse-lhe: Ainda que todos se escandalizem em ti, eu nunca me escandalizarei. Disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que, nesta mesma noite, antes que o galo cante, três vezes me negarás.”

Mateus 26:33-34




 

Pedro demonstrou o desejo de nunca se envergonhar ou de negar a Jesus, mas assim que pressionado sua primeiro atitude foi de negar a Jesus e se esconder de quem ele era, discípulo de Cristo. 

Ele não só negou a Cristo, como negou também quem ele era em Cristo. 

Logo após o canto do galo, Pedro chorou em arrependimento.

Eu fico pensando o que Pedro deve ter pensado ao ouvir o canto do galo e notar de imediato que ele havia negado a Jesus, assim como Ele o tinha dito. Talvez ele sentisse vergonha, além da amargura que o tomou. Mas ele deve ter se questionado de suas motivações, por que agiu de tal maneira, por que lhe faltou coragem em assumir quem ele era, por que negar a alguém que havia lhe transformado? Ou por que negar a sua transformação? 

Pedro é a prova viva de que palavras não acompanhadas de atitudes não valem absolutamente nada. Pedro é a prova de que a sabedoria não consiste em ter uma resposta sempre pronta, e sim responder certo as questões que nos colocam a prova.

Quais eram as motivações de Pedro? 

Provavelmente não era entregar a sua vida para que Deus fizesse o que lhe bem aprouver. Provavelmente a motivação de Pedro era estar assentado ao lado de Jesus lá no paraíso, mas ele não havia se dado conta do longo caminho que precisaria percorrer para se assentar com Deus. E pelo que podemos ver, tão árduo que levou Jesus a morte, e sabemos que outros tantos depois de Jesus também foram levados a morte por causa do evangelho. 

O evangelho é um lugar seguro, tão seguro que com toda a certeza que existe, ele diz onde estaremos no fim, se crermos e nos entregarmos a ele. Mas o evangelho de modo algum é confortável. Se assim ele tem sido para você, provavelmente não está seguindo o evangelho como ele é, e certamente seu futuro não estará tão assegurado assim. 

Talvez Pedro esperasse o conforto e ao invés disso, foi levado ao extremo. Viu o seu mestre ser traído e levado para o julgamento. 

Em situações extremas somos levados a provar o que dissemos e o que pensávamos. A nossa palavra e a nossa fé são postas a prova e é quando decidimos se deixaremos que Ele faça de nossas vidas a sua vontade. A vontade de Jesus é que nós permaneçamos sempre ao lado dEle, independente do perigo que isso nos traga. Permanecer na vontade de Deus, levou Jesus a morte, mas como Ele mesmo disse, Ele podia clamar aos anjos que o salvassem, mas essa não era a vontade do Pai. Devemos nos questionar se nossa motivação é estar na vontade de Deus, ou se nossa motivação é nos manter a salvo dos perigos. 

Provavelmente elas não se combinem. 

Ajuste a sua motivação. O fim é certo! 


 

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